segunda-feira, dezembro 11, 2017

Homenagem

AÍRTON PRADO SCHMITT

Ontem, dia 9, perdemos um grande desportista: Aírton Prado Schmitt. Tivemos o grato prazer de conhecê-lo em 2013, quando o presidente José Emílio Kruel e o capitão Luís Fernando Rabuske, o Salsicha, então Secretário de Esportes, fomos até sua casa no Bairro Sulina, convidá-lo para ser um dos homenageados na NOITE DA HISTÓRIA E MEMORIA DO FUTEBOL DE SANTA ROSA, que aconteceu na data de 8 de dezembro de 2013, no Restaurante Ponto 10. Feliz, agradeceu o convite e se fez presente ao evento onde foi agraciado com um troféu. 
Numa outra oportunidade, ao lado de Salsicha chegamos novamente à sua casa, para ouvirmos algumas histórias que Aírton ficou de contar-nos. Isso aconteceu no ano passado. Aírton foi protagonista do Dínamo, no inicio de suas atividades em 1970. Fundador(consta seu nome no estatuto do clube), dirigente, atleta e autor do primeiro gol(era centro avante) da história do Dínamo. Após esta visita, fizemos uma matéria, baseada nos fatos por ele narrados, mas que ficou em nossos arquivos e agora, como uma homenagem postamos. Vale ressaltar, que nas duas oportunidades, em sua casa,  fomos gentilmente recebidos, pois, era pessoa educada e  alegre.


Aírton, em primeiro plano(camisa amarela), seguido de Juares(em pé), Macalé, Minierinho, Luiz Carlos Kruel(in memoriam) e Pontes. Foto da Noite de Homenagens  em 2013.

Abaixo a matéria com Aírton,  sobre seu envolvimento com  Dìnamo.

DÍNAMO FCNasceu para ser protagonista

O Dínamo foi antecedido pelo Aquela Pedra FC. Este, fundado em 1968, por um grupo de amigos liderados pelos irmãos Kruel, Luiz Carlos e José Emílio, que visava a prática do futebol como entretenimento. O nome Aquela Pedra foi uma homenagem do grupo a o amigo Tomás Aquino Motta, que havia recentemente falecido. O primeiro terno de camisetas da cor branca foi das mais em conta, devido a falta de recursos e o nome Aquela Pedra, pela costureira, foi bordado no lado esquerdo do peito, em todas as camisas,
O mesmo grupo somado a outros amigos em 20 de setembro de 1970 fundam o Dínamo FC. José Emílio Kruel e Airton Prado Schmith lembram-se das grandes dificuldades no inicio do clube. Segundo Airton, em reunião foi sugerido este nome, onde foi lembrado devido a existência do Dínamo de Moscou e por lembrar também do que representa a palavra dínamo: força e energia. E foi com isto que, em 1985,  após uma grande história no amadorismo,  chegou ao profissionalismo,
O  escudo também é caracterizado por um circulo, com um raio de cor vermelha e mais as estrelas que representam  os  títulos no amadorismo. 
José Emílio revela gratidão  ao companheiro Airton, pois, no momento de dificuldade, este deslocou-se, por conta, a capital do estado, adquirindo com seus recursos o fardamento completo: camisas, calções e meias, todos da cor preta. Também adquiriu a mochila com os equipamentos de massagem. 
Os  jogos eram realizados no campo que existia em frente a Vila Auxiliadora, onde o Ferroviário também disputava seus jogos.
E foi justamente o Ferroviário, o primeiro adversário do Dínamo, disputado com o fardamento preto. Airton, centroavante revela que chegou a fazer cinco gols no jogo, num placar vitorioso de 11 x 0. O primeiro foi em cobrança de escanteio com bola alçada na área, Airton só desviou para o fundo das redes. Alguns atletas que atuaram no jogo: Macalé(goleiro), Tuca, Pato, Baitaca, Tota, Perigoso, Mineirinho, Airton, Chico Werlang, que foram lembrados.
José Emílio Kruel foi a liderança mais expressiva na história do clube. Foi ele, que em 1985, levou o Dínamo ao profissionalismo. É tipo um patrono do clube. Seu irmão Luiz Carlos, foi seu eterno escudeiro. Airton, chegou de Porto Alegre, como policial e logo se enturmou  na comunidade. Quando criança e adolescente jogava com os pés descalços, próximo do Estádio do  Cruzeiro. Revela que no Dínamo, jogou em todas as posições, inclusive de goleiro. 
Alguns jogos o marcaram. O primeiro contra o Ferroviário, do qual está descrito logo acima. Outro jogo lembrado foi disputado no Estádio Municipal de Boa Vista do Buricá, contra o Avante, uma das melhores equipes da região e que disputava o campeonato estadual de amadores. O Dínamo jogou em igualdade de condições. Aírton diz que em função da idade já estava como zagueiro e Macalé o goleiro. Houve uma falta na intermediária e disse para o Macalé ficar tranquilo  que eu iria tirar de cabeça. Mas na cobrança, a bola raspou na  cabeça de Aírton e foi para o fundo das redes. Mas, o placar final foi um empate em 2 a 2. Aírton lembra também que jogar em Porto Mauá, contra o Navegantes, era muito difícil, com um time formado por fuzileiros navais, que na época existia uma Guarda da Marinha naquela cidade.
Ouvir histórias de José Emilio, Luiz Carlos e Airton é mergulhar no passado. Contam com muita emoção os momentos vividos e  do protagonismo do Dínamo nos jogos pela região. 
Como amador, seu maior rival foi  o Real Madri da Vila Oliveira, para quem em 1977, o Dínamo perdeu o titulo na final. Com o Real Madri, no período foi o clássico da cidade e os  jogos eram disputadíssimos. Mas  em 1979, 1980 e 1981, o Dínamo foi protagonista e fez história no futebol de Santa Rosa, tornando-se tricampeão municipal e em 1980, campeão regional. 

Foto 1 - Aírton é o primeiro agachado à direita, jogo com o Ferroviário, campo do adversário, na saída para Cândido Godoy. Na foto o time do Dínamo com o fardamento doado por Aírton.

Foto 2 - Dínamo no Estádio Carlos Denardin. Ao fundo as arquibancadas de madeira. Na foto Aírton é o quarto em pé da esquerda para a direita.

Foto 3 - Dínamo. Aírton é o terceiro, da esquerda para a direita agachado.

Valeu, Aírton Prado Schmitt! Nosso reconhecimento pelos serviços prestados à comunidade e ao futebol de Santa Rosa. Uma homenagem justa ao grande desportista, natural de Cruz Alta, mas que adotou Santa Rosa, como a sua cidade.


quinta-feira, dezembro 07, 2017

Futebol Amador

E. C. FLOR DO IPÊ
Lajeado Ipê


Com o trabalho abnegado de alguns desportistas, este time agitava a comunidade rural do Lajeado Ipê, interior de Santa Rosa.  Fazia sua torcida vibrar em partidas amistosas com adversários da região. As fotos abaixo postadas, é uma gentileza do desportista Abrilino da Silva Costa, um dos atletas que aparece nas fotos do inicio dos anos 1980.  

1981




A equipe entrando em campo para mais um jogos amistoso.

Fotos gentileza Abrilino da Silva Costa

quarta-feira, outubro 25, 2017

Campeonato Municipal 20177

Guarani do Lajeado Pessegueiro: 
O papão do Campeonato Municipal de Futebol de Campo, edição  2017
O  grande palco, de jogos históricos, voltou a ter suas arquibancadas lotadas, no ultimo  domingo, dia 22 de outubro. Em torno de duas mil pessoas deram voz e brilho às finais do Campeonato Municipal de Futebol de Campo. Há muito  não se via o Estádio Carlos Denardin com grande público e com equipes tão aguerridas e leais em campo.
Na final, da Categoria Aspirantes, o Guarani de Pessegueiro abriu o placar ainda no primeiro tempo mesmo que desperdiçando pênalti e mais duas claras chances de gol. Do outro lado a aguerrida  Associação Planalto não se intimidou. Marcou seu gol de empate e quase virou no final do jogo.  Na cobrança de penalidades, o Guarani foi mais eficiente e levou o titulo na  categoria Aspirantes 2017. A terceira colocação e mais disciplinada ficou  com o Palmeiras do Bairro Glória.
Na sequencia, um amistoso entre as equipes Mirins de Guarani de Pessegueiro e Palmeiras do Bairro Glória, campeão e vice respectivamente  e no final a garotada recebeu a  premiação acompanhados de representantes do Farroupilha de Lajeado Reginaldo terceiro colocado na Categoria Mirim. 
As 17h45min, o grande confronto da tarde. Palmeiras, com a melhor campanha e Guarani de Pessegueiro, com a segunda melhor campanha, reeditavam a final de 2016, na Categoria Titulares. Em jogo de muito respeito pelas partes, as oportunidades foram poucas. Assim,  as duas equipes decidiram o título nas cobranças de pênaltis. Isso, demonstra o nivelamento  do campeonato de 2107. Como na final dos Aspirantes os Titulares também decidiram nos pênaltis.  O Guarani, mais eficiente nas cobranças, sagrou-se campeã e também levou o troféu de equipe mais disciplinada da Categoria Titulares. Portanto como Vice Campeã ficou o Palmeiras do Bairro Glória e como terceiro colocado a Associação Planalto.
Foram premiados ainda os atletas destaques, escolhidos por votos de treinadores, formando assim a Seleção do Campeonato: goleiro menos vazado Adalberto Martins; lateral direito, Fabiano Giroto; lateral esquerdo. Leonardo Eggres: zagueiros, Tiago Tolazzi e Maicon Goulart: volantes, Gustavo Peters e Lazaro Rodrigues Costa; meias-armadores Donavan Liniquer Vidal e Marcos André Pires e os goleadores da competição, atacantes Magadiel Fontana e Gilson de Freitas Lunardi. Como melhor técnico  Adriano Wieland. 
Segundo o Departamento de Esportes da Secretaria do Desenvolvimento da  Cultura e Esporte, foram realizados mais de 90 jogos, no período de 4 meses, duração do campeonato, com a participação de mais de 700 atletas. Números, afinal,  que mostram a força do futebol  local.  Na próxima sexta feira,  27 de outubro, às 18 horas, tendo como ponto de encontro a Biblioteca Publica Municipal, será realizada a reunião de avaliação do campeonato, com a presença de todos os envolvidos na competição. O Campeonato Municipal de Futebol de Campo é uma realização da Prefeitura Municipal de Santa Rosa através da Secretaria de Desenvolvimento da Cultura e Esporte. Segundo o Secretario André Luis Albino,o campeonato só foi possível, com o apoio recebido da imprensa, das entidades esportivas  e tem como objetivos promover o esporte e a atividade física como fatores de interação social, saúde e consequentemente qualidade de vida.

CAMPEÃO DE TUDO EM 2017

O Guarani mostrou uma organização de dar inveja em 2017. Isso permitiu ao clube manter plantel de atletas de qualidade nas cinco categorias do campeonato municipal. Foi o que levou o clube a conquistar o título em todas as categorias. Fato inédito para o futebol local. Parabéns ao Guarani, e que sua diretoria continue sempre organizada atuante que mais títulos virão pela frente.


terça-feira, outubro 17, 2017

POR ONDE ANDA

FRANCISCO MELLO GARCIA


Nome, local de nascimento e filiação: FRANCISCO MELLO GARCIA  nasceu em Passo Fundo em 21 de maio de 1945. Filho de Felipe da Silva Garcia e de Carolina de Mello Garcia.
Casamento, com quem, quantos filhos, netos: Casado com Renati I. W. Garcia, uma filha Caroline Garcia Silva e uma neta Isadora Luísa Garcia Silva.
Grau de escolaridade: Superior completo em Ciências Contábeis e Pós graduado em Arteterapia.
Como foi a infância (descrever onde e quando) o que lembra com saudade: Foi em Colônia Miranda, Distrito de Coxilha hoje município, que na época pertencia ao município de Passo Fundo. De tantas coisas que acredito que a forma de retratar essa fase, não tenho outra maneira mais abrangente do que senão usar uma de minhas tantas poesias musicadas que leva o título justamente de “INFÂNCIA” e que enfoca com muita sinceridade o que acredito que tenha sido a minha.
Para abrir o arquivo da música Infância, clicar  aqui:

Vida esportiva (onde iniciou em que clubes jogou, o que recorda desta fase): Iniciei minha vida esportiva, ainda bem jovem no interior conforme é documentado na música Infância. Ao vir morar em Passo Fundo, joguei no time da Vila onde morava de nome Esporte Clube Ercílio Luz, após no Santos Futebol Clube, no qual disputei o campeonato da várzea. Subsequentemente joguei no Aymoré Futebol Clube que pertencia a outro bairro de Passo Fundo. Incorporei no 1º do 20º RC, joguei no time de futebol de campo como zagueiro e de salão como goleiro, pertencia a seleção da unidade onde servia e também fui goleiro reserva da seleção de Passo Fundo. Por estas características de atleta de futebol tanto de campo como de salão, consegui com muita facilidade minha transferência para o 1ºRCM de Santa Rosa. Fato que gerou muita expectativa nos esportistas de Santa Rosa, de forma que quando aí cheguei a diretoria do Esporte Clube Aliança já sabia do meu perfil como zagueiro, tanto que na segunda semana após minha chegada, já iniciei meus treinos no estádio municipal, sob a direção de Francisco José Berta e Milton Souza, joguei por vários anos no Aliança sob a direção de vários diretores e técnicos, fomos vice-campeão estadual contra o Brasil de Vacaria. O time do Aliança me gerou muita facilidade de interagir prazerosamente na comunidade de Santa Rosa, tanto na camada de jovens como em todos os níveis de idade, patrimônio sublime que ainda hoje mantenho e guardo com muita saudade. Na minha vida de caserna como militar, fui titular da seleção do 1º RCM, dos campeonatos internos da unidade, sendo que esta mesma seleção em disputa entre outros quartéis que pertenciam a 1ª DC que computava outras unidades do exército saímos campeões em São Luiz Gonzaga. Após isto fui convocado para pertencer a Seleção do 3º Exército para a disputa do campeonato, sendo que das unidades da 1ª DC foram convocados somente dois atletas o cabo Bergolli de uma unidade de Santo Ângelo e eu do regimento de Santa Rosa. Por duas oportunidades joguei numa formação de uma seleção do Alto Uruguai, envolvendo todos os municípios da região. Esta seleção jogou contra juvenis do Internacional, onde me lembro de alguns jogadores: Jangada, Escurinho, que tive a missão de marcá-lo, Mosquito. Também joguei contra veteranos do Grêmio, onde atuavam Tupãzinho,  Volmir Maçaroca e outros. Também joguei no Paladino Futebol Clube, por um ou dois anos, atendendo a uma motivação que me era dirigida pelo carismático técnico do Paladino, Artur Silva Ribas, o popular Caiera. Também joguei no Esporte Clube Real Madri da Vila Oliveira e Esporte Clube Frigorosa/Prenda. O futebol por um “tempo”, muito significante na minha existência teve uma contribuição de grande significado em todos os seguimentos daquilo que me gerava satisfação e prazer. Durante a trajetória que vivi no grande Santa Rosa, em tantas participações na sociedade como na minha vida de caserna como militar, aonde o esporte, a prática e a exigência de um perfil atlético me era cobrado com intensidade e sem sombra de dúvida, o que mais me colocava num grau de maior valia era o meu perfil de jogador de futebol, isto dentro daquilo que na época a minha profissão de militar, as atividades físicas, eram exercidas em diferentes e variadas atividades. Porém, ao chegar na querida Santa Rosa, logo houve um grande momento esportivo que era a Olimpíada Estudantil, entre colégios, a minha transferência como estudante do 1º Científico foi para o Colégio Concórdia. Fui selecionado para integrar a equipe de futebol de salão do Colégio Concórdia, para quem era um desconhecido da terra, tive nisto uma grande vitrine para de imediato me tornar conhecido. Pois, entre o ano de 1967, quando aí cheguei e até 1992 quando retornei para minha cidade natal, Passo Fundo, isto somou 25 anos, para quem não vai durar 400, aí cultuei, vivenciei, participei de tantas coisas importantes de minha trajetória de vida, quem sabe o miolo do bolo de uma “VIVÊNCIA”, título do meu primeiro livro de poesia, entre os quinze que faço parte como autor.

Desse tempo tão prazeroso e inesquecível na minha trajetória de existência, se hoje não jogo mais futebol, mas o resultado dele continua a interagir na minha vida, tanto quanto que recordo resgatando-o de outra forma, como é a satisfação que estou tendo em testemunhar para os colegas que tive como atletas desse esporte e outros como adversários, mas sem sombra de dúvida, o que tem um significado muito tocante são as amizades que aí conquistei. Estas tão especiais e emblemáticas que nesta terra encontrei a moça que até hoje me acompanha na condição de esposa, mãe e avó. Isto tudo transformei em inspiração e força para continuar noutra atividade que me gera muito prazer de viver que é compor música, escrever poesias com retórica que enfocam as coisas que já vivi tanto no lado positivo e até aquelas que nos atingem negativamente, porém todas são importantes para refletirmos sobre o que é a vida na trajetória do que enfoco com o título “O TEMPO” e para que reflitam comigo isto, gostaria que me emprestassem parte do precioso tempo para escutar minha poesia musicada. 
Para abrir o arquivo  da música O Tempo, clicaaqui   

Por alguns momentos de vivência em Santa Rosa, cheguei a ter a impressão de que aí era também a minha terra natal, dado ao envolvimento que tive com a comunidade que daria para se dizer num total, de corpo e alma, porém existe um ditado popular que a terra mãe ela tem carisma de cordão umbilical e à medida que tive oportunidade de retornar para minha Passo Fundo foi indescritível a sensação que me envolveu, sem descolorir a bem querência que tive por Santa Rosa. Sendo que aqui chegando de retorno, era de que voltei para ficar e estou acreditando que vai ser assim, pois já passei dos 72 anos e inspirado na minha Passo Fundo, compus para retratar este retorno “Mãe e Terra Querência”.

Para abrir o arquivo Mãe e Terra Querência, clicar  sobre o link abaixo.



Clube pelo qual torce: Esporte Clube Internacional do Rio Grande do Sul.
O que faz atualmente? Sou aposentado. Continuo escrevendo poesias e compondo músicas. Sendo que através da literatura poetizada ganhei vários concursos nacionais, organizados em Brasília também pela revista denominada “Brasília”, o primeiro concurso que lá me classifiquei entre milhares de poetas nacionais, coincidentemente foi com uma poesia denominada “O Corrupto e o Corrompido”, penso que o tema foi classificado pelo ineditismo de lá não conhecerem este título e lá não ter esta espécie ou seja, corruptos e corrompidos. Mesmo assim com este enfoque analítico e crítico da nossa realidade evolutiva de atuação dos desonestos tenho hoje abrangência mundial com um tema que retrata na essência a nossa realidade brasileira e que hoje está sendo escutado ou compartilhado por todos os países e se tratando de uma poesia musicada, totalizando quase 40.000 acessos cujo nome é “Recado ao Falecido Pai” e tenho outros vídeos para tanto podem acessar Xiko Garcia no Youtube e no meu Blog.
Para abrir o arquivo Recado ao Falecido Pai, clicar aqui:

Também é importante dizer que desde guri sempre tive a motivação de ser um pescador, porém aqui na minha região não tive oportunidade de me envolver com peixes de tamanho diferenciados, ou seja, lambari, jundiá, cará e algumas traíras e não passava disso. Com a minha ida para Santa Rosa, encontrei aí um farto material de preenchimento de minha inspiração como pescador, que não sabia como pescar. Porém, encontrei vários amigos e companheiros de pesca, de pesca pesada, que tinha como o maior ambiente, O Rio Uruguai. Onde se destacavam como os principais líderes e conhecedores da atividade de pescaria, o meu sogro, Herbert H.Walter, o irmão dele, Albino G.Walter, o Eduardo Woichiekoski. Os locais onde costumávamos pescar abrangiam de Porto Mauá a Itaqui. Sendo que desse convívio de pescadores e pescarias surgiu a inspiração de compor uma música que retratasse ambiguamente um dizer que enfocasse não só o ato ou o fato de pescar peixes, no sentido literal da palavra, mas sim, também aquilo que não é propriamente uma pescaria de rio. Embora esta última observação só capta pessoas muito antenadas e atentas no que diz o tema e esta música me deu um título em 1996, de campeão gaúcho num festival realizado em Bento Gonçalves.
Para abrir o arquivo Peixes do Rio da Vida, clicar  aqui:

Devido ao meu trabalho artístico como poeta, escritor e compositor musical, em 2006 ingressei na Academia Passofundense de Letras, mantém um colegiado de 40 Acadêmicos de ambos os sexos.




Momento festivo na Academia Passofundense de Letras em que interpretei uma das minhas poesias. .



Fotos do Campeonato de Futebol de Salão realizado no Ginásio Municipal saímos campeões com o time Esporte Clube Aliança de Santa Rosa.






Campeonato de Futebol de Salão dos profissionais liberais, realizado no Ginásio Municipal de Santa Rosa, bacharéis em Contabilidade, saímos campeões.



Aqui momentos em que joguei para o time da A. A. União da Vila Oliveira, liderado pelo grande amigo Olímpio Zamin.


Meu Caro amigo Dr. Raul Meneghini, fiquei muito feliz e lisonjeado pela lembrança dos amigos esportistas dessa terra, principalmente aos que fizeram parte do saudoso e querido Esporte Clube Aliança. À medida que apreciei o resgate histórico de tantas alegrias que fizeram parte da vida de tantas pessoas que integraram este valoroso e saudoso time de Santa Rosa. Cheguei as raias da emoção ao constatar a paisagem presente da trajetória do tempo naqueles que ainda vivem e a tocante e saudosa lembrança dos que já nos deixaram e estão talvez compondo outras equipes nos times do além. Quero lamentar que durante o tempo que fiz parte como atleta do nosso saudoso Aliança, fui fotografado em muitas e muitas oportunidades como atleta do time. Porém por desapego ou desleixo pensei que como digo no meu tema “O TEMPO”, pensei que ele não passaria, mas passou e não me documentei com verdadeiras relíquias que seria para o meu documentário histórico, ter resgatado no mínimo uma foto das tantas que fiz parte. Lamento por não ter este valoroso documental histórico da minha caminhada esportiva por esta terra, onde esta atividade me propiciou tantas e tantas amizades do povo que compõe o tão famoso e cantado O Grande Santa Rosa. Portanto o material que encontrei na minha posse e domínio, estou anexando, espero contar com a possibilidade de que eu esteja na companhia de fotos de algum outro colega de time que ao ilustrar o seu blog particular lá eu conste também. Por outro lado, quero parabenizá-lo por ter lembrado de mim e agradecer pelo gesto de carinho e reconhecimento pelo que fiz como atleta de futebol do Esporte Clube Aliança de Santa Rosa. Parabéns pela tua dedicação, um forte abraço.


  Bino,  Garcia,  Neri  e Gonsalves (Bola Sete).

Em pé: Garcia e Neri Grifu. 
Agachados: Bino e Gonsalves (Bola Sete)


Aproveito a oportunidade de registrar as presenças dos grandes colegas e atletas de futebol que foram meus amigos e parceiros tanto na vida militar quando saímos campeão da 1ª Divisão de Cavalaria na cidade de São Luiz Gonzaga jogando pelo 1ºRCM de Santa Rosa. Os mesmos também estiveram comigo compondo a grande Equipe do Aliança Futebol Clube quando saímos vice-campeão estadual contra o Brasil de Vacaria na cidade do mesmo nome. O nosso grande goleiro Gonsalves (Bola Sete) outro exímio jogador e o raro ponta esquerda que já vi jogar e chutar tão forte Neri Grifu, muitas vezes também fui socorrido pelo o aparente frágil  que era o meia cancha Bino,porém era uma muralha na frente de uma saga central.





(Clique nas fotos para ampliar)

Por FRANCISCO MELLO GARCIA
Colaboração RAUL MENEGUINI
e ATANAGILDO G. RORATO


sexta-feira, setembro 22, 2017

Futebol Amador

SOCIEDADE ESPORTIVA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA REAL
Vila Vicente Cardoso


Um grupo de atletas que jogavam no  Ferroviário Futebol Clube, cuja sede dos jogos era um campo em frente a Vila Agrícola, e do Grêmio Esportivo 1º de Maio, que disputava seus jogos na Avenida Borges de Medeiros, próximo a ponte do Rio Pessegueiro, resolveu deixá-los para fundar a Sociedade Esportiva Associação Atlética Real( é conhecida na cidade como Associação Atlética Real ou Atlético Real), inicialmente com sede na Vila Nova. O fato aconteceu na data de 02 de abril de 1969. A entidade possui estatuto próprio, constituído legalmente, com todos os registros. 

Suas cores oficiais são verde e vermelho. "A  A. A. Real  iniciou suas atividades no velho campo da baixada do Pessegueiro, na Avenida Borges de Medeiros, onde era o antigo estádio. Posteriormente, a Prefeitura negociou o terreno para uma empresa metalúrgica  se instalar no local e nos repassou em comodato por 10 anos o campo do Sony, na Vila Vicente Cardoso, no Bairro Planalto. Fizemos jogos amistosos com times de toda a nossa região e também recebemos convite de times dos municípios das Missões. Temos um bom relacionamento com os clubes”, afirma Nuno (apelido de Valdir Weiss), cofundador e ex-atleta, atua como dirigente e treinador também. Com o tempo, o clube conseguiu conquistar a simpatia de muitos torcedores da cidade.

Bandeira A. A. Real


NUNO: Uma página do nosso futebol. (Entrevista com Valdir Weiss, o Nuno, fundador, ex-atleta, treinador e dirigente da A. A. Real)


As melhores colocações em campeonatos municipais de Santa Rosa foram o título de Campeão Municipal de Aspirantes em 1995 e o terceiro lugar nas edições de 2007 e 2012.



terça-feira, setembro 19, 2017

Homenagem

Foi sepultado no ultimo sábado, 16,no Cemitério do Bairro Cruzeiro,  junto ao jazigo dos  familiares, o corpo do Contador e Advogado Plínio Tonel. Natural de Santa Rosa, residia na cidade de Cerro Largo. Plínio enquanto esteve em Santa Rosa marcou época como jogador de futebol em clubes locais, principalmente o Juventus. Para homenageá-lo, reproduzimos matéria sobre a trajetória de Plínio,  publicada neste blog em 2010. 


PLÍNIO AUGUSTO TONEL


Conhecido no futebol como Plínio Tonel, nasceu em Santo Augusto (20/02/1940). Neto de Pompílio e Josefina Silva, fundadores da cidade.
Com dois anos, foi morar na Estação Esquina (Bairro Cruzeiro) em Santa Rosa, onde passou a infância. Aos 8 anos, foi seminarista redentorista, por 2 anos. Voltou para Santa Rosa, onde concluiu o primário, cursou o ginásio e o técnico em contabilidade, no Liminha(Colégio Santa Rosa de Lima). Nesse período, foi coroinha do Padre Luís Kreutz, em Cruzeiro. Nas horas vagas batia bola com a gurizada da vizinhança. Curtia as férias de inverno, com os primos, na fazenda da avó, em Santo Augusto. O tio, que gostava do futebol, construiu duas goleiras de taquara e nós passávamos o dia com a bola.
Na juventude, morava em Cruzeiro, mas a vida social era Santa Rosa, em bailes nos clubes Concórdia e Cultural . Recorda: “Na época se fazia reunião dançante depois da missa da manhã até o meio-dia.”
Quando juvenil jogou no Cariris FC (dos Maristas). Depois como aspirante no Juventus AC e logo titular, até o licenciamento. Jogou no Paladino e no Aliança. Depois, colaborou na fundação do Juventude do Bairro Cruzeiro, onde foi atleta e técnico. Em 1963, casado, abandonou o futebol e foi residir em Cerro Largo. Atendendo pedido de amigos, em 1968, fundou naquela cidade uma escolinha gratuita. Atendia somente filhos dos amigos. O nome? Juventus AC. Conta: “Fiz uma viagem especialmente a Bento Gonçalves para confeccionar o fardamento. O time terminou quando os atletas saíram para estudos em outras cidades.”
Hoje, Plínio não tem mais ligação com o futebol. Nunca foi dirigente. Desde 1963, reside em Cerro Largo, onde com o filho Guilherme trabalham com escritório de contabilidade.
Casado com Berenice Schneider e desta união nasceram Daniela(45) e Guilherme(43). Casou novamente em 1993 com Annelizze Kitzmann, onde nasceu Henrique(4).
O estudo na vida de Plínio teve uma grande importância. Em 1973, formou-se em Administração; em 1978 em Contabilidade e em 1989 em Direito. Trabalhava o dia todo e à tardinha tomava o transporte em direção à Santo Ângelo. Eram 130 quilômetros de chão batido, ressalta. “Diploma não encurta orelha”, diz Plínio, e ainda diz: ”Para mim foi uma grande conquista, pelo sacrifício e pela força e vontade em buscar do saber”.
Parado definitivamente com o futebol, tornou-se pescador no rio Paraná(Argentina), por 40 anos. “Recorda:” Fiz a ultima pescaria em 2004 e tenho histórias memoráveis para contar, mas, fica para outra oportunidade”.

quinta-feira, agosto 31, 2017

Conferência Municipal de Esportes de Santa Rosa

Chegou a hora de quem gosta de esportes e quer um esporte melhor participar...

"NÃO BASTA PRATICAR. É PRECISO PENSAR O ESPORTE".
Com esta mentalidade vem aí a CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ESPORTES
DE SANTA ROSA.

"Nossa terra, nossos campeões"
A Conferência Municipal de Esportes 2017, é uma realização da Prefeitura Municipal, através da SDCE (Secretaria de Desenvolvimento da Cultura e Esporte), com o apoio da ASPEF (Associação dos Professores de Educação Física de Santa Rosa), da SECTEL (Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do RS), do SESC (Serviço Social do Comércio), da escola Polivalente, da PGM (Procuradoria Geral do Município), da UNIJUI e demais entidades esportivas de Santa Rosa. Em 2017, a CME será realizada no período de 01 a 05 de setembro, no auditório do SESC, sendo uma ferramenta extremamente necessária ao desenvolvimento do esporte no município, através dos argumentos expostos na sua vitrine pode-se organizar e projetar o Sistema Municipal de Esportes de uma forma mais democrática e abrangente.
Tendo inicio no dia 01 de setembro, dia do profissional de educação fisica, a conferência se estendera até o dia 05 de setembro com palestras, paineis, cursos e eventos esportivos. Serão discutidos assuntos desde a iniciação esportiva e a educação fisica escolar até a legislação que ampara o profissional de educação fisica e as consequências para a sociedade do exercicio ilegal da profissão. Nos diagnósticos esportivos cada modalidade esportiva terá a oportunidade de discutir a atual situação da sua modalidade esportiva no munícipio e fazer uma projeção para os próximos 5 (cinco) e os próximos 10(dez) anos. Ainda, no intuito de atualizar os profissionais de Educação Fisica do municipio e academicos de Educação Fisica interessados, será disponibilizado um curso de atualizações e regras de Handebol.
Segundo o departamento de Esportes da Secretaria de Desenvolvimento de Cultura e Esporte, ao final da conferência será confeccionado um relatório que servirá de base para a construção do Plano Municipal de Esportes, documento que baliza e direciona as ações esportivas ao longo do ano em nosso município. A entrada para a programação da conferência será 01(um) kg de alimentos não perecíveis e será realizada a distribuição de senhas para os interessados em reservar lugar. Os interessados devem contatar o departamento de esportes pessoalmente ou pelo 55-3512 7875 para a aquisição da sua senha/reserva de acordo com o cronograma da conferência.
Programação (Clique para ampliar)


segunda-feira, julho 10, 2017

Futebol Amador

SOCIEDADE ESPORTIVA CRUZEIRO

Bairro Sulina




Nascido em 21 de abril de 1976, por um grupo de desportistas descontentes que saíram do Juventude. A reunião de fundação ocorreu na residência de Arlindo Schallenberger, onde tudo ficou definido para a criação do novo clube.

Como eram poucas as pessoas no inicio, começou a jogar com apenas uma formação, tendo como local dos jogos, o campo do Colégio Salesiano Dom Bosco. Quando, de uma segunda formação, tomou-se uma amplitude maior, agora então com jogos pela região noroeste do estado. Mais tarde, surgiram as formações dos quadros de veteranos e mirins. O primeiro jogo foi disputado na localidade de Ponte Santo Cristo.

Sem sede ainda, as reuniões eram realizadas nas casas dos próprios jogadores. A primeira sede foi uma casa alugada  de propriedade de Otto Zerbin, pai de Arlindo Zerbin, advogado e presidente do Cruzeiro por 16 anos seguidos.




Na nova sede, todas as sextas feiras, eram realizados bingos, como forma de manter o clube em ação e arrecadar dinheiro para se manter e construir a futura sede própria.

O primeiro campo utilizado pelo Cruzeiro para a disputa de seus jogos situava-se na estrada que liga Santa Rosa a Guarani das Missões, a um distancia aproximada de seis quilômetros da cidade em terras de propriedade da família Raiter. Mais tarde o Cruzeiro adquiriu um terreno, onde está a sede atual, localizada no Bairro Sulina. A nova sede foi pago a custo de muitas promoções sociais, com a colaboração de muitas pessoas amigas ligadas ao clube, além é claro, dos atletas e dirigentes e familiares.


Estádio do Cruzeiro do Bairro Sulina


Para a construção do estádio, a comunidade do bairro em que o clube está inserido, ajudava de várias formas. O saudoso desportista Luiz Alberto Aurélio, foi um grande batalhador, assim como Luiz Fernando Dresch, que foi vice-presidente durante os 16 anos de mandato do advogado Arlindo Zerbin.     

Um fato importante e que deve ser registrado, foi quando o Cruzeiro rifou seu próprio terreno para arrecadar fundos para construir sua sede. O fato teve tanta repercussão que o  clube arrecadou cinco vezes mais que o valor do terreno, o suficiente para iniciar a obra da sede e estádio.

Campo e estrutura de vestiários, copa e instalações para promoções sociais. 

O Cruzeiro é um modelo de clube, que de forma solidária,  nasceu, cresceu, construiu sua sede e seu estádio e se manteve vivo, pela força  pelos moradores do seu bairro.

O clube se orgulha de ter tido em seu plantel o atleta Argélico Fucks, conhecido no mundo do futebol por Argel, que atuou em vários clubes brasileiros e no exterior e hoje é treinador de futebol com atividade  em vários clubes do Brasil.

O Cruzeiro não só jogou amistosamente pela região, mas também disputou campeonatos municipais de Santa Rosa. Assim, logrou êxito em 1994/1995 como campeão municipal na categoria veterano; em 1996, campeão municipal na categoria mirim e no ano 2000, campeão municipal na categoria aspirante.                         




                                                      
Na categoria principal, chegou a final de duas competições organizadas no município. A primeira em  2004. Como no ano  não houve disputa do Campeonato Municipal, outra competição, não oficial,  foi organizada, denominada Campeonato da Amizade, que teve como jogo final Cruzeiro e Santos da Vila Santos. O Cruzeiro não foi feliz e acabou como vice-campeão. Em 1998, novamente o Cruzeiro chega a uma disputa final, agora, conta o Ferroviário. Novamente não logrou êxito ficando novamente com vice campeonato.
A bela estrutura da sede e estádio do clube, está  localizada entre o bairro Sulina e o centro da cidade, próxima  ao rio Pessegueirinho.   Embora, não participando de jogos oficiais pelo municipal, cede seu estádio para outras agremiações  lá realizarem seus jogos pelo campeonato. 


 Fonte: Sulina - Olhares que fazem história de Débora Rodrigues.
Fotos  do estádio créditos de Fernando Kronbauer
Fotos dos times créditos de Renato Scheffer

quarta-feira, julho 05, 2017

Futebol Amador

S. E. IPIRANGA F. C.
BAIRRO SULINA 




Fundado em 15 de novembro de 1946, mas registrado somente em 12 de novembro de 1947, criado com finalidade cultural, social e desportiva. Conforme registro em estatuto, são considerados sócios funadores: Natálio Aguiar, Onofre de Bairros, David Novaski, Marçal Kriger, Francisco Ocleis, Ativo Mello, Mauri José Pitrez, Alcindo Pinto, Luiz Braga e Auro Brum Pitrez, este ultimo ferroviário e os outros todos operários.
A Diretoria era assim constituída; presidente Teodomiro Paiva de Oliveira, tendo como vice Francisco Ocleis; 1º secretario Luiz Gonzaga de Oliveira e 2º secretário Adão Monteiro; tesoureiro Dorneles Rodrigues  e 2º tesoureiro  Marcelino Soriani. Conselho Fiscal: Rui Fabricio, Luiz Lenuzza Eggers, Itagiba Rodrigues e Atayde Aguirre.
O nome da nova associação foi sugestão em homenagem as Organizações Ypiranga(livraria e bazar) de propriedade de Adão Monteiro. A nova entidade surgiu para organizar bailes e festas na comunidade da então Vila Sulina, mas logo partiu também para o futebol.
Importantes pessoas se destacaram com seu trabalho ao Ipiranga, entre elas: João Felipe dos Santos, Valdemar Hoffmeister, Luiz Morgenstein, Cristovão Leopoldo Meinerz, Pedro Friederich, Danilo Knebel, Heitor Teixeira, Nerci Rufino da Costa, as famílias Marron e Jurach, entre tantos outros, anônimos ou não que deram sua contribuição voluntária para o crescimento da entidade.
Na área social, na década dos anos 1960 e 1970, os bailes de carnaval do Ipiranga estavam entre os melhores da cidade e o Rei Momo Adão Monteiro com sua Corte marcava presença. 
Uma estrutura na sede social mantém em atividade várias práticas sociais e desportivas entre os associados. 
No futebol, o Ipiranga foi, enquanto ativo um dos grandes esquadrões do futebol amador da cidade, com títulos municipais e um regional.
Um ano após a fundação já media embate com o Paladino FC, o  time da elite da cidade. Segundo o Jornal A Serra dois jogos foram realizados. O primeiro em 20/02/1947 prevaleceu a qualidade do adversário e derrota por 5 a 0.  Já em 25/12/1947, numa partida muito disputada  o Ipiranga, já mais qualificado, foi derrotado por 2 a 3. Vale salientar que o Paladino era então um dos grandes do futebol regional.
Na sua trajetória no futebol, o Ipiranga conquistou vários títulos. O primeiro em 1949 e em 1967 e 1984 mais dois títulos municipais, sendo que em 1983, sagrou-se campeão regional. Em 1986, perdeu o título na final disputada com o Grêmio Santarosense. Em 1984, o titulo veio para a Categoria de Aspirantes. No ano de 1967, foram campeões com o Ipiranga: João, Penicilina, Alcides Marrom, Pedro Turra, Laerte, Zé Gago, Didico, Canhoto, Cisco, Pisca, Valcir Marrom, Nicoletti, Edgar, Nerci e Leopoldo Jurach. O titulo veio ao abater o Serrano pelo placar de 3 a 2 e o Ipiranga apareceu como o "Leão da Várzea". Em 1984, para conquistar o título o Ipiranga venceu  a UBSS(formada por militares) com gols de João Moroni e Moreira e na segunda contenda nova vitoria, com gol de Zé Pedro.

A muitos anos com o futebol desativado, quando em atividade mandava  seus jogos no  campo na baixada, próximo ao rio Pessegueirinho,  ao lado do campo do rival Cruzeiro. A sede social hoje é administrada pela Associação de Moradores e em atividade está localizada em frente a Praça Germano Schmidt, no centro do Bairro Sulina.

Galeria de Fotos - Social

Adão Monteiro espécie de Patrono do Clube e Rei Momo da cidade.

Apresentação das Soberanas do Baile de Carnaval na sede social do Ipiranga.

Inauguração da cancha de bocha na sede do clube

Heitor Teixeira (centro) uma das grandes lideranças 

Uniforme da Ala Feminina do Ipiranga


GALERIA DE FOTOS - FUTEBOL





Grupo de Atletas dom a Ala Feminina do Ipiranga

Campeão de 1967

Campeão 1983/84





O campo onde o piranga mandava seus jogos hoje é ocupado por outra agremiação esportiva.

Ipiranga Futsal

      Fonte: Sulina - Olhares que fazem história de Débora Rodrigues.
Fotos de Jadir Teixeira e Fernando Kronbauer